Eram sete de Agosto, quando pelas seis horas e trinta minutos, a Daniela e a Mariana foram ter à casa da Emília, com as malas de viagem já preparadas para umas merecidas férias.
Prepararam-se para que às sete horas estivessem todas prontas para irem para o Algarve. Entretanto chegaram os tios da Emília para irem embora.
Por volta das nove e meia, pararam numa estação de serviço, onde encontraram a Rafaela e a Ana Catarina, que iam para Lisboa. Depois de uma longa conversa, despediram-se e seguiram viagem. Eram treze horas e trinta quando chegaram a Faro, onde se deliciaram com uma bela sardinhada. Dali foram para Vilamoura, para o hotel.
Quando lá chegaram, a Daniela, a Emília e a Mariana pediram ao tio da Emília se podiam ir para a piscina, que lhes respondeu afirmativamente. Então vestiram-se e foram logo a correr. Na piscina nadaram e nadaram, a tarde toda, e fizeram logo alguns amigos com quem se divertiram.
Entretanto ia anoitecendo lentamente e a tia chamou-as para se irem lavar.
Depois de um banho quente foram jantar, a que se seguiu um serão cheio de conversa e diversão. Mas já cansados foram-se deitar.
No dia seguinte, foram à praia e passaram lá o dia todo. A mesma rotina repetiu-se até à quinta-feira. Mas na quinta-feira acordaram com chuva e trovoada, que passou rapidamente. Então as três amigas, Daniela, Emília e Mariana, pediram à tia da Emília para irem passear nas redondezas do hotel.
Passado algum tempo foram fazer um piquenique numa floresta. Comeram e depois, enquanto os adultos arrumavam tudo, as três foram dar um passeio. Enquanto passeavam, encontraram uma gruta de onde vinha uma música muito desafinada.
Entraram, levadas por aquela estranha melodia, e viram uma mulher vestida de branco e com flores no cabelo. Parecia desesperada. E elas perguntaram-lhe quem era e o porquê daquela barulheira. Ela respondeu que era a Mãe Natureza e o barulho era porque estava a tentar controlar o tempo. Acrescentou, ainda, que as pessoas estão a poluir o ambiente e, por essa razão, é que estava a ficar muito calor. Elas perguntaram-lhe também por que tinha chovido e trovoado. A Mãe Natureza respondeu-lhes que quando se muda de melodia rapidamente e desalinhada, a música desafina e soa mal. E foi o que aconteceu.
Então elas começaram a perceber.
Mas a Mãe Natureza pediu ainda, do fundo do coração, para que elas a ajudassem e não poluíssem o ambiente.
As três prometeram e foram-se embora. Chegaram à beira da tia e entraram no carro. O tio apagou a fogueira e foram para o hotel. Começaram a arrumar as coisas porque no dia seguinte iam embora.
O dia seguinte chegou depressa e logo de manhã deixaram as coisas arrumadas e depois do pequeno-almoço fizeram-se à estrada. Nas horas seguintes, enquanto faziam a viagem de regresso, as três não deixaram de pensar naquilo que a Mãe Natureza lhes
tinha dito.
Chegaram a casa da Emília e já os seus pais estavam à espera. Despediram-se umas das outras e passaram o dia a pensar nas palavras: ”…quando se muda de melodia rapidamente e desalinhada a música desafina e soa mal…”.
Assim passaram sempre a associar a Natureza à música e passaram a respeitar a Mãe Natureza.
Emília Fins (1º lugar Concurso Sá de Miranda - 2º ciclo) - 6ºC - Escola EB 2/3 de Amares - 2010/2011
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