quinta-feira, 14 de julho de 2011

Um amigo especial

Se algum dia tive sorte,
Sorte essa, foi quando encontrei um professor...
Professor sempre presente, quando necessito!
Necessito que me diga "o bem e o mal"
Mal, que preciso de ouvir.
Ouvir, saber escutar,
Escutar o professor com sabedoria!
Sabedoria que eu espero também aprender,
Aprender com um professor que me ensina.
Ensina-me a ser um dia alguém!
Alguém a quem eu agradeço,
Agradeço ao meu Director de Turma,

Director de Turma: David Carpinteiro.

Francisca Machado dos Santos (Chica)  Nª16  6ºF - Escola EB 2/3 de Amares - 2010/2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Um blogue de sucesso

            O blogue oficinadaleituraedaescrita.blogspot.com criado e dinamizado pelo professor David Carpinteiro tem revelado grande sucesso, pois conta já com mais de seis mil visualizações em apenas seis meses.
            Este blogue nasceu no âmbito da disciplina com o mesmo nome, Oficina da Leitura e da Escrita, para, inicialmente, dar visibilidade aos trabalhos realizados pelos seus alunos nessa disciplina. Entretanto foi aberta a possibilidade de todos os alunos do agrupamento participarem também com os seus trabalhos, o que já aconteceu.
            Os objetivos do blogue são divulgar o que de melhor se faz por cá, promover a leitura e incentivar os alunos à escrita, melhorando dessa forma as suas competências nesses domínios, para além de promover o uso das novas tecnologias de informação e comunicação. Para além dos objetivos enunciados anteriormente, a oficinadaleituraedaescrita.blogspot.com leva também ao mundo inteiro o nome da Escola e da localidade onde se insere.
            Com o maior número de visitas registadas em Portugal, destaca-se logo a seguir o Brasil, onde tem sido muito visitado. Seguem-se outros países tais como: Estados Unidos da América, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Bélgica, Rússia, Angola, Suiça, Moçambique e Moldávia.
            O resultado deste projeto é prova de que com poucos recursos se pode fazer muito.

David Carpinteiro

terça-feira, 14 de junho de 2011

Semana no Algarve

         Eram sete de Agosto, quando pelas seis horas e trinta minutos, a Daniela e a Mariana foram ter à casa da Emília, com as malas de viagem já preparadas para umas merecidas férias.
     Prepararam-se para que às sete horas estivessem todas prontas para irem para o Algarve. Entretanto chegaram os tios da Emília para irem embora.
     Por volta das nove e meia, pararam numa estação de serviço, onde encontraram a Rafaela e a Ana Catarina, que iam para Lisboa. Depois de uma longa conversa, despediram-se e seguiram viagem. Eram treze horas e trinta quando chegaram a Faro, onde se deliciaram com uma bela sardinhada. Dali foram para Vilamoura, para o hotel.
     Quando lá chegaram, a Daniela, a Emília e a Mariana pediram ao tio da Emília se podiam ir para a piscina, que lhes respondeu afirmativamente. Então vestiram-se e foram logo a correr. Na piscina nadaram e nadaram, a tarde toda, e fizeram logo alguns amigos com quem se divertiram.
     Entretanto ia anoitecendo lentamente e a tia chamou-as para se irem lavar.
      Depois de um banho quente foram jantar, a que se seguiu um serão cheio de conversa e diversão. Mas já cansados foram-se deitar.
     No dia seguinte, foram à praia e passaram lá o dia todo. A mesma rotina repetiu-se até à quinta-feira. Mas na quinta-feira acordaram com chuva e trovoada, que passou rapidamente. Então as três amigas, Daniela, Emília e Mariana, pediram à tia da Emília para irem passear nas redondezas do hotel.
     Passado algum tempo foram fazer um piquenique numa floresta. Comeram e depois, enquanto os adultos arrumavam tudo, as três foram dar um passeio. Enquanto passeavam, encontraram uma gruta de onde vinha uma música muito desafinada.
     Entraram, levadas por aquela estranha melodia, e viram uma mulher vestida de branco e com flores no cabelo. Parecia desesperada. E elas perguntaram-lhe quem era e o porquê daquela barulheira. Ela respondeu que era a Mãe Natureza e o barulho era porque estava a tentar controlar o tempo. Acrescentou, ainda, que as pessoas estão a poluir o ambiente e, por essa razão, é que estava a ficar muito calor. Elas perguntaram-lhe também por que tinha chovido e trovoado. A Mãe Natureza respondeu-lhes que quando se muda de melodia rapidamente e desalinhada, a música desafina e soa mal. E foi o que aconteceu.
      Então elas começaram a perceber.
     Mas a Mãe Natureza pediu ainda, do fundo do coração, para que elas a ajudassem e não poluíssem o ambiente.
     As três prometeram e foram-se embora. Chegaram à beira da tia e entraram no carro. O tio apagou a fogueira e foram para o hotel. Começaram a arrumar as coisas porque no dia seguinte iam embora.
     O dia seguinte chegou depressa e logo de manhã deixaram as coisas arrumadas e depois do pequeno-almoço fizeram-se à estrada. Nas horas seguintes, enquanto faziam a viagem de regresso, as três não deixaram de pensar naquilo que a Mãe Natureza lhes
tinha dito.
     Chegaram a casa da Emília e já os seus pais estavam à espera. Despediram-se umas das outras e passaram o dia a pensar nas palavras: ”…quando se muda de melodia rapidamente e desalinhada a música desafina e soa mal…”.
     Assim passaram sempre a associar a Natureza à música e passaram a respeitar a Mãe Natureza.


Emília Fins  (1º lugar Concurso Sá de Miranda - 2º ciclo)  - 6ºC - Escola EB 2/3 de Amares - 2010/2011     

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Tesouro


      Era uma vez um homem chamado Pedro. O Pedro tinha cinquenta e três anos e
era muito feliz com o seu gato Ervilhas, pois ele fazia-lhe companhia durante todos os
seus dias.
     Um dia, estavam os dois a arrumar o sótão quando o seu gato Ervilhas lhe diz:
     - Olha o que eu encontrei Pedro!
     - Olha! Olha! Já nem me lembrava desse meu barco – disse o Pedro.
     - Que giro! Podíamos pô-lo a enfeitar a casa, aposto que o Sebastião ia ficar
cheio de inveja – rosnou o Ervilhas.
     - Ervilhas, não sejas tão invejoso! Eu sei que ele merece, mas continua a ser meu
amigo - retorquiu o Pedro.
     No meio desta conversa toda aparece o Carlos, enquanto fazia exercício físico, a
bater as mãos e a abrir e a fechar as pernas. E no meio de tanta azáfama gritou:
     - P.E.D.R.O, isto junto dá Pedro!
     - Andas a aprender canções? Bem, aqui tens as coisas que estavam sem uso no
meu sótão, espero que te sejam úteis no teu clube – disse o Pedro.
     - Obrigado! – agradeceu o Carlos.
     E lá foi ele na sua bicicleta.
     Estava o Pedro a entrar em casa, quando apareceu o Ervilhas a correr e a gritar
na direcção dele.
     - O que se passa Ervilhas? – perguntou o Pedro preocupado.
     - Não encontro o barco!? – respondeu o Ervilhas
     - Oh, não! Eu pu-lo junto das coisas para o Carlos levar para o seu clube! Vamos
já atrás dele – afirmou ele muito aflito.
     E foram os dois a correr atrás do Carlos.
     O Carlos começou a ouvir gritos e olhou para trás, mas como não estava atento à
bicicleta, tropeçou numa pedra e a roda da frente desmontou-se e, claro, foi um
trambolhão enorme.
     Tudo o que ele tinha pedido ao Pedro voou e caiu no chão, inclusivamente o
barco.
     Aflitos, o Pedro e o Ervilhas foram ajudar o Carlos, chamaram uma ambulância
e o Ervilhas acompanhou o Carlos ao hospital.
     Entretanto o Pedro foi buscar as coisas que voaram e caíram e levou-as para casa
e as que estavam estragadas deitou-as ao lixo.
     Passado algum tempo, reparou que não estava lá o barco. Voltou a correr sem
parar e encontrou um objecto reluzente no meio da estrada. Olhou para ele e viu que era
o barco, mas o barco estava estragado, contudo brilhava luminosamente.
     Por segundos achava que estava a ficar maluco ou com alucinações, mas o barco
não parava de brilhar. Foi à garagem buscar uma serra pequena para abrir o barco.
     Abriu-o e lá dentro encontrou um tesouro, cheio de pedras preciosas e ouro até dizer
“chega”.
     Pegou no carro, enfiou lá dentro o tesouro e foi a acelerar para o hospital. Entrou
no quarto onde estava o Carlos com a perna partida e o braço deslocado e gritou bem
alto ao Ervilhas:
     - Estamos ricosssssssssssssssssssssssssssssssss!
     - Porquê? - perguntou o Ervilhas.
     - Porque o barco tinha lá dentro um tesouro - respondeu o Pedro.
     Foi uma festa durante dois dias inteiros.
     Os dois decidiram então fazer uma viagem ao Brasil e convidaram o Carlos
também.
     Assim, de repente, algo perdido no sótão e já sem utilidade transformou-os em
milionários. E de pobres passaram a podres de ricos.


Mariana Veloso (2º lugar Concurso Sá de Miranda - 2º ciclo)  - 6ºC - Escola EB 2/3 de Amares - 2010/2011     

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Segunda-feira

Segunda-feira de manhã
Ouvi chamar a minha mamã
Disse: vem depressa depressinha
Porque tens que ir para a escolinha

Desci as escadas a correr
Porque não queria ver
Uma falta na tabela
Branca e amarela

Cheguei à escola
Com uma sacola
Vieram as minhas amigas a correr
Porque nos queriam rever

Deu o toque para entrar
E lá ficamos a esperar
Para a professora chegar
E o teste nos dar

Fizemos o teste de matemática
E a aula foi tão rápida
Ficamos mais cinco minutos lá dentro
 Porque precisávamos de mais tempo

A seguir tivemos educação física
No balneário havia música
Cantamos sem parar
Para a fome acalmar

Logo a seguir foi almoçar
Para depois ir brincar
Uma salada e um prato de batatas
E para sobremesa umas frutas baratas

Depois tivemos E.V.T
E o Borges lembrou-se de desenhar um E.T.
Logo a seguir tivemos Ciências
E já estávamos nas últimas

Deu o toque para sair
E saímos a rir
Com estas rimas
Engraçadas e divertidas

Emília Fins e Mariana Veloso - 6ºC - Escola EB 2/3 de Amares - 2010/2011     

terça-feira, 24 de maio de 2011

NA MINHA RUA

Na minha rua gosto de brincar
Às vezes apetece chorar
Porque não tenho companhia para brincar
Choro choro sem parar
Até que às vezes apetece gozar
Gozar com emoção
Parece um coração
Coração de paixão
Paixão pela pintora
Pintora de decorar
Com flores e beijinhos
Que adoro olhar
Olhar sem parar
Com o vento a soprar
Sopro…sopro…e sopra
Adoro soprar e soprar
E não parar.


Ana Ferreira, 6ºC, Escola EB 2/3 de Amares - 2010/2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

Pedro e o seu acidente

           Pedro antes de ter o seu acidente era um miúdo livre como as outras crianças do mundo inteiro.
           Um dia quando ia atravessar a estrada um homem já bêbado atropelou-o e ele ficou inconsciente no chão.
           Quando ele chegou ao hospital reparou que não conseguia sentir as pernas, nem as conseguia mexer. O Pedro ao saber de tão cruel realidade ficou desanimado e não conseguia “ver a realidade”.
           Algum tempo depois, quando começou a fazer fisioterapia não tinha vontade de nada, nem a fazia com empenho. Contudo os pais e a irmã tentavam animá-lo de todas as formas, mas não conseguiam. Até o fisioterapeuta o tentava animar, mas não havia meio de o conseguir.
           Certo dia a sua irmã entrou no seu quarto para dar um desenho ao Pedro, mas ele não deu por ela entrar. Chamou-o e disse-lhe:
           - Pedro! Pedro, estás a dormir?
           - Não Clarinha.
           - A mãe disse-me que vais hoje para casa. É verdade Pedro?
           - Sim Clarinha.
           Quando chegou a casa, Pedro reparou num espelho que estava no hall de entrada de sua casa. Parou um pouco e ao ver a sua figura ficou muito perturbado e partiu o espelho com um vaso de margaridas que lá estava.
           Passado algum tempo, numa noite de verão, Pedro estava à janela do seu quarto e viu uma estrela cadente a passar e pediu um desejo: voltar a andar como dantes.
           No dia seguinte o médico do hospital telefonou e informou-o que deveria comparecer no hospital por volta das duas da tarde para ser operado, pois tinha descoberto uma fórmula que o poderia restituir o seu andar. No entanto havia um senão:
           - Você terá que pagar mil e quinhentos euros pela operação.
           Pedro e a família ficaram contentes, mas também muito apreensivos e desanimados, porque:
           - Mas eu não tenho esse dinheiro todo, porque sou pobre.
           - Não faz mal você paga-nos em prestações.
           Confusos e sem saberem muito bem o que fazer, eis que alguém toca à campainha da casa do Pedro. Era o homem que o tinha atropelado e queria falar com ele. A mãe do Pedro mandou-o entrar e chamou o Pedro.
           O homem disse que se chamava Zé e que a sua mulher tinha falecido e com a angústia perdeu a cabeça por causa de ser a coisa mais importante do mundo para ele.
O Pedro ao saber disso percebeu que ele não podia desistir e que devia lutar contra tudo o que se passasse depois da operação.
           Quando a mãe do Pedro lhe contou que o se filho ia ser operado o homem ofereceu-se para lhe pagar a operação. Inicialmente Pedro disse que não, mas o homem não aceitou o não e passou-lhe um cheque no valor da operação.
           O homem foi embora e a mãe do Pedro preparou-lhe o saco. Quando acabou foram para o hospital para o Pedro ser operado. A operação demorou cerca de seis horas. Quando o Pedro acordou da operação sentiu muitas dores, mas passado uma semana as dores desapareceram e começou logo a fazer fisioterapia.
           Um ano depois, ele já andava bem e começou a fazer a sua vida normal sem problemas. O homem que o atropelara e pagara a operação tornou-se amigo dos pais dele e do Pedro. E agora era uma visita frequente de sua casa e ajudava o Pedro em tudo o que ele precisava.

 
Ana Ferreira, 6ºC, Escola EB 2/3 de Amares - 2010/2011