terça-feira, 14 de junho de 2011

Semana no Algarve

         Eram sete de Agosto, quando pelas seis horas e trinta minutos, a Daniela e a Mariana foram ter à casa da Emília, com as malas de viagem já preparadas para umas merecidas férias.
     Prepararam-se para que às sete horas estivessem todas prontas para irem para o Algarve. Entretanto chegaram os tios da Emília para irem embora.
     Por volta das nove e meia, pararam numa estação de serviço, onde encontraram a Rafaela e a Ana Catarina, que iam para Lisboa. Depois de uma longa conversa, despediram-se e seguiram viagem. Eram treze horas e trinta quando chegaram a Faro, onde se deliciaram com uma bela sardinhada. Dali foram para Vilamoura, para o hotel.
     Quando lá chegaram, a Daniela, a Emília e a Mariana pediram ao tio da Emília se podiam ir para a piscina, que lhes respondeu afirmativamente. Então vestiram-se e foram logo a correr. Na piscina nadaram e nadaram, a tarde toda, e fizeram logo alguns amigos com quem se divertiram.
     Entretanto ia anoitecendo lentamente e a tia chamou-as para se irem lavar.
      Depois de um banho quente foram jantar, a que se seguiu um serão cheio de conversa e diversão. Mas já cansados foram-se deitar.
     No dia seguinte, foram à praia e passaram lá o dia todo. A mesma rotina repetiu-se até à quinta-feira. Mas na quinta-feira acordaram com chuva e trovoada, que passou rapidamente. Então as três amigas, Daniela, Emília e Mariana, pediram à tia da Emília para irem passear nas redondezas do hotel.
     Passado algum tempo foram fazer um piquenique numa floresta. Comeram e depois, enquanto os adultos arrumavam tudo, as três foram dar um passeio. Enquanto passeavam, encontraram uma gruta de onde vinha uma música muito desafinada.
     Entraram, levadas por aquela estranha melodia, e viram uma mulher vestida de branco e com flores no cabelo. Parecia desesperada. E elas perguntaram-lhe quem era e o porquê daquela barulheira. Ela respondeu que era a Mãe Natureza e o barulho era porque estava a tentar controlar o tempo. Acrescentou, ainda, que as pessoas estão a poluir o ambiente e, por essa razão, é que estava a ficar muito calor. Elas perguntaram-lhe também por que tinha chovido e trovoado. A Mãe Natureza respondeu-lhes que quando se muda de melodia rapidamente e desalinhada, a música desafina e soa mal. E foi o que aconteceu.
      Então elas começaram a perceber.
     Mas a Mãe Natureza pediu ainda, do fundo do coração, para que elas a ajudassem e não poluíssem o ambiente.
     As três prometeram e foram-se embora. Chegaram à beira da tia e entraram no carro. O tio apagou a fogueira e foram para o hotel. Começaram a arrumar as coisas porque no dia seguinte iam embora.
     O dia seguinte chegou depressa e logo de manhã deixaram as coisas arrumadas e depois do pequeno-almoço fizeram-se à estrada. Nas horas seguintes, enquanto faziam a viagem de regresso, as três não deixaram de pensar naquilo que a Mãe Natureza lhes
tinha dito.
     Chegaram a casa da Emília e já os seus pais estavam à espera. Despediram-se umas das outras e passaram o dia a pensar nas palavras: ”…quando se muda de melodia rapidamente e desalinhada a música desafina e soa mal…”.
     Assim passaram sempre a associar a Natureza à música e passaram a respeitar a Mãe Natureza.


Emília Fins  (1º lugar Concurso Sá de Miranda - 2º ciclo)  - 6ºC - Escola EB 2/3 de Amares - 2010/2011     

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Tesouro


      Era uma vez um homem chamado Pedro. O Pedro tinha cinquenta e três anos e
era muito feliz com o seu gato Ervilhas, pois ele fazia-lhe companhia durante todos os
seus dias.
     Um dia, estavam os dois a arrumar o sótão quando o seu gato Ervilhas lhe diz:
     - Olha o que eu encontrei Pedro!
     - Olha! Olha! Já nem me lembrava desse meu barco – disse o Pedro.
     - Que giro! Podíamos pô-lo a enfeitar a casa, aposto que o Sebastião ia ficar
cheio de inveja – rosnou o Ervilhas.
     - Ervilhas, não sejas tão invejoso! Eu sei que ele merece, mas continua a ser meu
amigo - retorquiu o Pedro.
     No meio desta conversa toda aparece o Carlos, enquanto fazia exercício físico, a
bater as mãos e a abrir e a fechar as pernas. E no meio de tanta azáfama gritou:
     - P.E.D.R.O, isto junto dá Pedro!
     - Andas a aprender canções? Bem, aqui tens as coisas que estavam sem uso no
meu sótão, espero que te sejam úteis no teu clube – disse o Pedro.
     - Obrigado! – agradeceu o Carlos.
     E lá foi ele na sua bicicleta.
     Estava o Pedro a entrar em casa, quando apareceu o Ervilhas a correr e a gritar
na direcção dele.
     - O que se passa Ervilhas? – perguntou o Pedro preocupado.
     - Não encontro o barco!? – respondeu o Ervilhas
     - Oh, não! Eu pu-lo junto das coisas para o Carlos levar para o seu clube! Vamos
já atrás dele – afirmou ele muito aflito.
     E foram os dois a correr atrás do Carlos.
     O Carlos começou a ouvir gritos e olhou para trás, mas como não estava atento à
bicicleta, tropeçou numa pedra e a roda da frente desmontou-se e, claro, foi um
trambolhão enorme.
     Tudo o que ele tinha pedido ao Pedro voou e caiu no chão, inclusivamente o
barco.
     Aflitos, o Pedro e o Ervilhas foram ajudar o Carlos, chamaram uma ambulância
e o Ervilhas acompanhou o Carlos ao hospital.
     Entretanto o Pedro foi buscar as coisas que voaram e caíram e levou-as para casa
e as que estavam estragadas deitou-as ao lixo.
     Passado algum tempo, reparou que não estava lá o barco. Voltou a correr sem
parar e encontrou um objecto reluzente no meio da estrada. Olhou para ele e viu que era
o barco, mas o barco estava estragado, contudo brilhava luminosamente.
     Por segundos achava que estava a ficar maluco ou com alucinações, mas o barco
não parava de brilhar. Foi à garagem buscar uma serra pequena para abrir o barco.
     Abriu-o e lá dentro encontrou um tesouro, cheio de pedras preciosas e ouro até dizer
“chega”.
     Pegou no carro, enfiou lá dentro o tesouro e foi a acelerar para o hospital. Entrou
no quarto onde estava o Carlos com a perna partida e o braço deslocado e gritou bem
alto ao Ervilhas:
     - Estamos ricosssssssssssssssssssssssssssssssss!
     - Porquê? - perguntou o Ervilhas.
     - Porque o barco tinha lá dentro um tesouro - respondeu o Pedro.
     Foi uma festa durante dois dias inteiros.
     Os dois decidiram então fazer uma viagem ao Brasil e convidaram o Carlos
também.
     Assim, de repente, algo perdido no sótão e já sem utilidade transformou-os em
milionários. E de pobres passaram a podres de ricos.


Mariana Veloso (2º lugar Concurso Sá de Miranda - 2º ciclo)  - 6ºC - Escola EB 2/3 de Amares - 2010/2011     

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Segunda-feira

Segunda-feira de manhã
Ouvi chamar a minha mamã
Disse: vem depressa depressinha
Porque tens que ir para a escolinha

Desci as escadas a correr
Porque não queria ver
Uma falta na tabela
Branca e amarela

Cheguei à escola
Com uma sacola
Vieram as minhas amigas a correr
Porque nos queriam rever

Deu o toque para entrar
E lá ficamos a esperar
Para a professora chegar
E o teste nos dar

Fizemos o teste de matemática
E a aula foi tão rápida
Ficamos mais cinco minutos lá dentro
 Porque precisávamos de mais tempo

A seguir tivemos educação física
No balneário havia música
Cantamos sem parar
Para a fome acalmar

Logo a seguir foi almoçar
Para depois ir brincar
Uma salada e um prato de batatas
E para sobremesa umas frutas baratas

Depois tivemos E.V.T
E o Borges lembrou-se de desenhar um E.T.
Logo a seguir tivemos Ciências
E já estávamos nas últimas

Deu o toque para sair
E saímos a rir
Com estas rimas
Engraçadas e divertidas

Emília Fins e Mariana Veloso - 6ºC - Escola EB 2/3 de Amares - 2010/2011